Gabriel Lopacinski é o terceiro paranaense a morrer no conflito. Ele era natural de Mallet, cidade com forte migração ucraniana. Itamaraty diz que tem conhecimento do caso e que Lopacinski é considerado 'desaparecido em combate'. Paranaense morre em combate na guerra na Ucrânia
O paranaense Gabriel Lopacinski, de 22 anos, natural de Mallet, no sul do estado, morreu em combate na Guerra da Ucrânia, segundo a família.
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A guerra começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia e fez ataques pela terra, pelo ar e pelo mar. O conflito não tem previsão de acabar.
Lopacinski é o terceiro paranaense que morreu no conflito. Em agosto de 2023, o estudante de medicina Antônio Hashitani, de Curitiba, morreu em combate. Quase um ano depois, em julho de 2024, o paranaense Murilo Lopes Santos, de 26 anos, natural de Castro, morreu em circunstâncias semelhantes.
Gabriel Lopacinski, jovem de Mallet que morreu na Guerra da Ucrânia
Redes Sociais
Nas redes sociais, amigos e familiares de Lopacinski lamentaram a morte.
"Morreu como um guerreiro, lutando pela liberdade da nossa Ucrânia", disse uma tia.
O g1 procurou o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, que afirmou que tem conhecimento do caso e que tem a informação de que Lopacinski está "desaparecido em combate". O órgão reforça que está em contato com a família do jovem.
Cidade natal é formada por migrantes ucranianos
A prefeitura de Mallet se solidarizou com a família e descreveu Gabriel como "um jovem de coragem que dedicou sua vida à luta pela liberdade".
A cidade, que tem 13.428 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve a formação fortemente influenciada por migrantes ucranianos, uma vez que foi lá onde os primeiros migrantes da Ucrânia se estabeleceram no Paraná, em 1891.
"Gabriel carregava em seu coração o amor pela terra dos nossos ascendentes e a firme convicção de que a liberdade é um direito inalienável de todos os povos. Sua escolha de defender a Ucrânia demonstra o compromisso com valores que transcendem fronteiras. A Ucrânia, terra-mãe de tantos malletenses, teve a honra de receber um de seus filhos em combate", afirma a nota.
Atualmente, o Paraná abriga a maior comunidade ucraniana da América Latina.
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